A Visão Winnicottiana da Criatividade Originária
- Teca Mendonça
- 27 de abr. de 2020
- 12 min de leitura
“... sempre que surpreendemos a nós mesmos estamos sendo criativos, e descobrimos que podemos confiar nessa nossa originalidade inesperada.”
D.W.Winnicott
1. Considerações iniciais
Winnicott usou o termo criatividade em sentido muito amplo, ligado a uma atitude para com a vida e o viver. Acreditava que a atitude criativa para com a vida surgia na infância como um brincar espontâneo e que não estava necessariamente ligada ao talento artístico, pois era um fator inerente a todo ser humano. Para ele é no brincar que crianças e adultos usufruem da liberdade de criação.

No início, as duas únicas coisas que o bebê tem como recursos são a criatividade originária e a tendência inata ao amadurecimento; ele está, quando tudo ocorre bem, amparado no ambiente que, na hora do gesto espontâneo, suporta e permite a experiência. A criatividade originaria é a possibilidade de criar o mundo, um mundo compartilhado que vai ter sempre algo a ver com a pessoa, onde ela participa; ela vai em sua direção e depois retorna, numa experiência de troca e de comunicação. Em outras palavras, para ser criativa a pessoa precisa existir e possuir o sentimento de existir como algo básico a partir do qual pode operar.
Elsa Dias (2003) fala da “elaboração criativa” como uma forma rudimentar do que mais tarde chamaremos de imaginação. Winnicott refere-se às formas da integração como um arranjo operacional satisfatório entre a psique e o soma. Movimentos a partir da vida uterina constituem um caminho de descoberta e despertar da criatividade. Essa imaginação elabora as funções somáticas desde a origem e é responsável pela inter-relação mútua entre psique e soma. Entretanto, não se encaixa no sentido tradicional de fantasia, uma concepção de função mental que se desdobra em mecanismos mentais - introjeção e de projeção, por exemplo, vistos como ativos desde o início da vida. Winnicott fala de um período inicial em que o trabalho da psique, via elaboração imaginativa, leva a uma esquematização do corpo sem a utilização do recurso mental.
Para Winnicott, viver criativamente significa ter a capacidade, desenvolvida inicialmente junto aos pais, de não ser aniquilado sistematicamente pela submissão. Isto leva a ver o mundo com novos olhos o tempo todo, mesmo quando se olha para as mesmas situações ou pessoas; é sentir que a vida vale a pena. Quando não se consegue viver criativamente, surgem dúvidas quanto ao valor de estar vivo, o que está diretamente relacionado à qualidade e à quantidade da provisão ambiental (a mãe) recebida nas etapas mais primitivas da experiência de vida de cada bebê.
Alexander Newman (2003) propõe que para se discutir a criatividade em Winnicott é preciso primeiro dar uma olhada em “ódio e depressão”, bem como “destruição”. Para viver criativamente é preciso aprender a dizer “não”, o que pode ser expresso através da raiva, como expressão dos próprios limites.
O ser humano vai se abrindo para o mundo, mobilizado pela tendência à integração e ao amadurecimento, sendo que a abertura se dá inicialmente para o mundo subjetivo e depois para o mundo objetivo. Neste movimento, surge a necessidade de se criar uma área intermediária que permita integrar os dois mundos, o que para Winnicott é o espaço potencial, campo de criação e experiências.
2. Definição de criatividade originária
A criatividade originária é vista como sendo inerente à natureza humana, como também ocorre com a tendência ao amadurecimento, intimamente relacionada à espontaneidade básica. Entretanto, há o risco desta criatividade ser perdida se não for utilizada desde o início. Caso isto ocorra, o indivíduo perde a capacidade de dotar o mundo de significado pessoal.
A criatividade primária se apaga se não houver um olhar da mãe, uma vez que é principalmente na experiência da amamentação que ela vai se desenvolver. Se o padrão vivido pelo bebê é de ausência, quando ele faz o gesto espontâneo não encontra nada; ele não perde apenas o leite, mas a mãe, trazendo o que Winnicott descreve como “agonias impensáveis”.
Quando a criatividade primária tem condições de se manter e se desenvolver, é a partir do sentimento de haver criado o mundo que se estabelece tudo aquilo que é verdadeiramente importante. A desilusão só surge depois que se conhece a ilusão, da mesma forma que o desmame só existe a partir de uma boa alimentação.
Em “Natureza Humana “(1988), Winnicott apresenta a criatividade como um potencial que permite ao bebê ter uma contribuição pessoal na 1ª mamada teórica, onde o bebê está pronto para criar e a mãe permite a ele ter a ilusão de que o seio foi criado por um impulso vindo da sua necessidade ou como conseqüência de uma ideia que surge a partir de uma tensão instintiva. Entretanto, isto só é possível se a mãe se adapta suficientemente bem, sendo capaz de uma resposta sincrônica às necessidades do filho. Esta adaptação materna proporciona um fundamento para uma atitude positiva e continuada com relação à atividade externa. Ao se identificar com seu bebê, a mãe reforçará a ilusão do filho de ter o controle mágico onipotente do seio. Trata-se uma ilusão de autocriação inteiramente dependente do meio ambiente facilitador. Citando Winnicott:
“A criatividade, então, é a retenção por toda a vida de algo que pertence exatamente à experiência do bebê: a capacidade de criar o mundo”. (W14 pp 39-40)
O que temos é que cada pessoa faz uma espécie de recriação do mundo, que depende muito do que foi apresentado pela mãe em seu processo de adaptação às necessidades do bebê. A mãe entra com as tarefas, constitui o mundo subjetivo e permite ao bebê usar a criatividade originária que existe dentro dele. Os detalhes apresentados pela mãe não farão sentido se a criatividade do bebê estiver ausente. O que facilita uma relação positiva do indivíduo com a realidade externa são experiências repetidas de sobreposição e convergência de ilusão e realidade e isto continuará a ter sentido enquanto indivíduo viver.
Inicialmente o bebê tem a ilusão de que tudo o que ele encontra foi criação sua. Gradualmente passa a compreender intelectualmente o mundo existe antes dele, sem que desapareça o sentimento de que o mundo foi criado pessoalmente, o que permanece na base de todas as manifestações posteriores de criatividade.
A criatividade originária também pode ser descrita como uma capacidade de transformar os fatos objetivos da realidade externa, de mediar a experiência através da ilusão, proporcionando uma sensação de que a vida merece ser vivida. A capacidade para a experiência está à raiz do si-mesmo verdadeiro, mas, apesar de inata, ela precisa ser exercida e integrada à personalidade, o que só acontece durante os estágios iniciais se o bebê tiver cuidados facilitadores de uma mãe suficientemente boa.
Jan Abram (2009) lembra que Winnicott acredita ser a apercepção criativa a base para o viver criativo. Isto ocorre a partir da experiência de fusão com a mãe, quando o bebê consegue retê-la na mente, o que constitui no primeiro passo para se chegar às lembranças e depois poder criar o ambiente para a experiência cultural. Este é o ponto onde acontece uma comunicação silenciosa com os objetos subjetivos do mundo interno.
A elaboração criativa é uma ramificação da criatividade. O bebê ao chutar descobre o ambiente. Ele está criando a si mesmo, ao objeto. A criatividade está nas duas vertentes. Elaboração imaginativa mais para criação e criatividade para a realização. Só há acesso à realidade por meio da ilusão. Cria um objeto, cria a externalidade, cria o outro e para isto necessita da participação materna. Por sua adaptação absoluta, a mãe realiza o que talvez seja a sua principal tarefa: introduzir o bebê na ilusão de que é ele quem cria o mundo de que necessita. Elsa Dias cita um texto de 1947 onde Winnicott diz:
(...) milhares de vezes existiu o sentimento de que o que foi querido foi criado e foi encontrado por estar lá. A partir daí se desenvolve a crença de que o mundo pode conter o que é querido e necessitado, resultando na esperança do bebê de que existe uma relação viva entre a realidade interior e a exterior, entre a capacidade criadora, inata e primária e o mundo em geral, que é compartilhado por todos. (1947b, p.101)
Um outro ponto significativo é a separação que Winnicott faz entre a idéia de criatividade primária e a elaboração de obras de arte. A criatividade que interessa é “uma proposição universal. Relaciona-se com o estar vivo” (W10 p.98) e aborda a relação do indivíduo com a realidade externa.
3. Diferenças com outros teóricos
Modell aponta para a diferença entre Freud e Winnicott sobre a relação entre bebê e seio. O primeiro fala que o bebê alucina o seio e o segundo propõe que o bebê tem a ilusão de criar um seio real, como parte do processo de criatividade primária.
Uma outra diferença que pode ser apontada é que Winnicott não liga criatividade ou a experiência cultural à sublimação, como faz Freud. Para Winnicott criatividade originária é um conceito inédito. Ele não aceita a ideia de que o psiquismo é constituído desde o início a partir de mecanismos mentais de projeção e introjeção. Ele acredita que existe uma criatividade psíquica originária que é inerente à natureza humana e está presente desde o início.
Um outro ponto abordado em “A criatividade e suas origens” (W10, p.120) é a questão do Id freudiano, que Winnicott considera ser uma palavra desnecessário para “designar fenômenos que não são abrangidos, catalogados, experimentados e, finalmente, interpretados pelo funcionamento do ego”.
Há também uma diferença em relação a Melanie Klein. Winnicott não fala da criatividade primária em termos de introjeção. Para ele, se ao fazer um impulso o bebê encontra um objeto, a criação ganha realidade. O que ele precisa ter pra criar, do ponto de vista winnicottiano, é sua capacidade de ser criativo em potencial, sempre lembrando que ele pode não se desenvolver se o ambiente não for favorável.
Um outro ponto que o diferencia de Melanie Klein é que ela se concentra mais no uso da brincadeira, na utilização do seu conteúdo do que na observação do que está acontecendo. Assim, ela concentra-se no olhar a criança que brinca e escrever sobre o brincar como uma coisa em si, não se preocupando com a atividade criativa do brincar.
4. O papel da criatividade primária no desenvolvimento saudável da personalidade
Arnold H.Modell (1995) fala da visão winnicottiana de que as pessoas capazes de reter resíduos desta experiência original de criatividade primária, uma capacidade de perceber o mundo de modo único. Com isto podem transformar a realidade, modificando e suavizando a sua relação com uma realidade dura.
Em seu texto “A criatividade e suas origens” (W p.95) Winnicott fala da dificuldade que ocorre quando existe uma submissão frente à realidade externa, a partir da visão do mundo como algo a que se tem que ajustar ou adaptar, o que traz um sentimento de inutilidade do viver. É uma forma não criativa de viver, com se estivesse preso à criatividade de outra pessoa. Enfim, a submissão é uma base doentia para a vida, fazendo com que se mantenha a visão subjetiva da realidade. No caso extremo temos indivíduos esquizóides, que alucinam eventualmente, ou com freqüência. Só que mesmo em tais casos, e quando há o estabelecimento de uma falsa personalidade, existe uma vida secreta satisfatória, pela sua qualidade criativa ou original a esse ser humano, oculta em alguma parte do ser. Tudo o que importa e é real, pessoal, original e criativo permanece oculto e não manifesta qualquer sinal de existência.
A busca do eu é correlata à busca da criatividade primária. É o primeiro passo para a constituição do eu, sempre dependendo do ambiente. A necessidade pede a realidade senão, ele pode ficar perdido. mundo as coisas que precisa. Ele cria a partir da necessidade.
Quanto à possibilidade de aproveitar a capacidade criativa para a experiência na constituição do si-mesmo, entende-se que o indivíduo saudável é aquele que cria e recria o mundo e que neste processo consegue, se tiver uma boa base, começar lidar com regras impostas sem perder a espontaneidade e criatividade.
O viver criativo está associado primeiramente ser à união dos elementos feminino (associado ao ser) e masculino (associado ao fazer), sendo necessário que surjam nessa sequência: “Após ser – fazer e deixar-se fazer.” (W10, p.120). Winnicott comenta que a psicanálise parece ter dado mais atenção ao elemento masculino ou aspecto impulsivo da relação de objeto e convida a um olhar mais atento para o elemento feminino, para a identidade sujeito-objeto que se encontra na capacidade de ser em homens e mulheres. Winnicott conclui que a dissociação dos elementos masculino e feminino impede o indivíduo de viver criativamente, embora devamos estabelecer uma diferenciação com a identidade de gênero.
Mais tarde, a criança trará para a área da brincadeira objetos ou fenômenos da realidade externa, que são usados para lidar com uma amostra da realidade interna ou pessoal. Neste processo a criança manipula fenômenos externos a serviço do sonho (visto por Winnicott como uma experiência) de modo que atribui a eles significado e sentimento oníricos. Há uma evolução direta dos fenômenos transicionais para o brincar, para o brincar compartilhado, e deste para as experiências culturais.
O brincar criativo assemelha-se ao sonhar e ao viver, mas essencialmente não pertence ao fantasiar, entendido aqui como algo que interfere tanto na ação e na vida no mundo real, ou externo, como também no sonho e na realidade psíquica pessoal, ou interna, que constitui o cerne vivo da personalidade individual.
Winnicott comenta que o bebê encontra um prazer imenso associado à brincadeira imaginativa. Sem jogo estabelecido, tudo o que acontece é pessoal do bebê. Tudo o que é físico, é imaginativamente elaborado, investido de uma qualidade de primeira vez. Este é o campo do conceito de “busca de objeto”. Como ele coloca:
“para o bebê”(se a mãe puder proporcionar as condições corretas), todo e qualquer pormenor de sua vida constitui exemplo do viver criativo. Todo objeto é um objeto ‘descoberto’. Dada a oportunidade, o bebê começa a viver criativamente e a utilizar objetos reais para neles e com eles ser criativo. Se o bebê não receber esta oportunidade, então não existirá área em que possa brincar, ou ter experiência cultural, disso decorrendo que não existirão vínculos com a herança cultural, nem contribuição para o fundo cultural.” (W10 ,p.141)
A ‘criança privada’ não consegue brincar e apresenta uma diminuição da capacidade de experiência no campo cultural. Quando tudo corre bem, o espaço potencial se preenche com os produtos da própria imaginação criativa do bebê. Mas nas condições desfavoráveis há ausência ou incerteza no uso criativo de objetos. O falso self aparece como defesa quando se oculta o verdadeiro self com potencial para o uso criativo de objetos. Existe um perigo alternativo, que surge quando o espaço potencial é preenchido por algo injetado a partir de outra pessoa e que se torna um material persecutório que o bebê não tem meios de rejeitar. Winnicott considera que as interpretações do analista entrariam desta forma na análise.
Winnicott distingue entre o brincar e a criação artística, pois um artista reconhecido pelo seu trabalho pode ter fracassado na sua busca do self. Como ele coloca:
“Este [self] não pode ser encontrado no que é construído com produtos do corpo ou da mente, por mais valiosas que seja tais construções em termos de beleza, perícia e impacto. A criação acabada nunca remedia a falta subjacente de sentimento do self.”
5. Fatores de risco de não aproveitamento desta qualidade inerente
Em seu texto “A criatividade e suas origens” (W10 p.95) Winnicott fala da dificuldade que ocorre quando existe uma submissão frente à realidade externa, a partir da visão do mundo como algo a que se tem que ajustar ou adaptar, o que traz um sentimento de inutilidade do viver. É uma forma não criativa de viver, com se a pessoa estivesse presa à criatividade de outra pessoa. Enfim, a submissão é uma base doentia para a vida, fazendo com que se mantenha a visão subjetiva da realidade. No caso extremo estão indivíduos esquizóides, que alucinam , com freqüência variável. Só que mesmo em tais casos, e quando há o estabelecimento de uma falsa personalidade, existe uma vida secreta satisfatória, pela sua qualidade criativa ou original a esse ser humano, oculta em alguma parte do ser. Tudo o que importa e é real, pessoal, original e criativo permanece oculto e não manifesta qualquer sinal de existência.
Também é bom lembrar que se há uma invasão significativa nos estágios iniciais de amadurecimento, surge a psicose. O indivíduo vai viver em função do proteger-se, mesmo que consiga um certo grau de satisfação apesar do sentido debilitado de realidade.
Winnicott vê o fantasiar como um desvio da capacidade criativa, algo pouco construtivo e prejudicial para um paciente, que ao se excitar dessa maneira acaba impedido de agir. Em um caso descrito em “O Brincar e a Realidade” (W10, p.45) ele comenta que o envolvimento do corpo no fantasiar produzia uma grande tensão e efeitos somáticos. Outro fator presente é a dificuldade de distinguir entre o fantasiar que paralisa a ação e o planejamento real, ligado à antecipação da ação. No fantasiar, o que acontece, acontece imediatamente, mas na realidade não acontece. É um fenômeno isolado, que absorve a energia sem contribuir quer para o sonhar, quer para o viver. É inacessível, o que o liga à dissociação e não à repressão.
6. Conclusão
A visão winnicottiana da criatividade originária é mais um conceito original deste autor que, ao dedicar sua vida à observação da relação entre mães e seus filhos, pode pensar o ser humano em seu desenvolvimento físico e emocional e propor uma teoria de amadurecimento a partir das relações interpsíquicas e intrapsíquicas. Assim, como foi mencionado acima “Após ser – fazer e deixar-se fazer.” E dentro deste contexto, o primeiro passo é a possibilidade de explorar seu potencial criativo em um ambiente suficientemente bom.
Bibliografia
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2. Dias, Elsa. A Teoria do Amadurecimento de D.W.Winnicott. Ed. Imago: Rio de Janeiro. 2003
3. Modell, Arnold H., M.D. As raízes da criatividade e o uso do objeto (por) p.96 in Táticas e Técnicas Psicanalíticas de D.W.Winnicott – organizado por Peter L.Giovacchini. Ed.Artes Médicas: Porto Alegre. 1995
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9. __________ - O Uso de um Objeto e Relacionamento Através de Identificações. in O Brincar e a Realidade. W10. Imago: Rio de Janeiro. 1975. p.121
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12. __________ - Introdução in Pensando sobre crianças W21. Ed.Artmed: Porto Alegre. 2000. PP 19-28
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14. ________ - Vivendo de modo criativo in Tudo começa em casa W14. Ed. Martins Fontes pp.23-40
15. _______ - O mundo em pequenas doses in A criança e seu mundo W7. Ed.LTC: Rio de Janeiro.6ª ed.pp.76-82
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